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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Thoughts in words

My fate is definitely to suffer, suffer for those who don´t belong in my world, for those who don´t care, those who don´t like me.

If they only fought, the same way I would fight, for a painful feeling, stronger than my strengths, which burns and is stubborn, which doesn´t want to leave, when I´m always trying to get rid of it, rip it off from my body, soul and heart, releasing it from my deepest being, so I can go on living and falling in love over again and again, in the near future. This is love, love at first sight. But it´s long trapped...in a world of disbelief and fear, fear of being hurt, of falling into a deeper state of consciousness, of realization that sometimes, the person you want the most and you love the dearest, will not be by your side, will not share the skin, the mouth, the breath, the tenderness, the urges, the sexual desires, the craziness, the laughter, the will to fulfil one´s dreams, one´s happiness, one´s soul.

I do not usually pretend. I want the real, but the real me wants the real you, with no limits or excuses, the whole, not a piece and that´s why I choose to leave. I do not content myself with a moment, with one day, with one experience. I want your body, mind and soul. I want to be part of something greater than myself, I want someone that pushes me to my limits, someone that will love me for who I really am, regardless of my qualities or flaws, someone that will understand my being and respect my feelings, my soul.


I can´t go back time, but I need to make a choice. If I can´t have you, I will leave. I don´t want to leave, but I have to. Seems stupid, but true. Remember one thing, you have always been in my thought, day and night, in every second of my life, since the moment I first saw you and I have truly desired you in the most inconvenient ways. 

domingo, 10 de dezembro de 2017

Frases que me saiem da alma

O mal das pessoas é quando elas se sentem sozinhas e tentam compensar a falta com alguém, esquecendo-se de que estão a incutir no outro possíveis sentimentos.

domingo, 19 de novembro de 2017

Réstias de momentos...vida


Na imensidão deste sentimento tão profundo que me consegue lavar a alma, adoro quando me fazes sorrir com os olhos, quando me sinto extenuada de tanto prazer e harmonia, que são tópicos para o meu bem-estar. Dás-me vida! Contigo consigo ser eu, sem restrições, sem qualquer limite. Sinto força para ir mais além, para ser mais do que sou agora. Suspiro cada vez que penso em estar apenas presa ao teu olhar, a devorar cada centímetro dos teus olhos, lábios, braços e por aí adiante. O meu corpo responde a cada chamada tua, como nunca respondeu com ninguém. Sinto-me intrinsecamente ligada a ti. És a seiva que sai do meu corpo, o riacho que nasce ali na serra cada vez que chove abundantemente. Preenches-me. Não to sei dizer de outra forma. Esta sou eu! Aquela que te possui nos sonhos e te deseja de corpo e alma, sofrendo a cada segundo por estar aqui, longe de ti. Por mais que tente fugir do que insiste em me prender a ti, o sentimento volta e volta e volta, sem qualquer tipo de misericórdia pelo meu coração e pelo meu ser. Devora-me por dentro. Faz-me perder no tempo, olhar para o céu sem destino, pensando que as estrelas me vão ajudar de alguma forma a trazer aquilo que eu tanto quero. E, por vezes, pergunto à Lua porque me sinto assim, porque tem de ser assim, tão duro gostar de alguém, tão duro estar longe, tão duro sentir coisas que não controlamos, apenas sentimos e sentimos e sentimos...O Sol também me tenta ajudar, mas nem ele nem ela irão conseguir fazer com que desligue de ti.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Aventuras tinderianas

Um dos meus limites é a mentira. Como o facto de tu me dizeres que não falas com mais ninguém no Tinder e eu ver com os meus olhos que sim (e não é por ter um perfil falso) lol. Vais negar? Se não aconteceu, então eu devo andar a dar nas drogas e vi coisas (estou a ser irónica sim).
Se falas, por mim estás à vontade em continuar à procura...do que tu queres, seja sexo e posterior relação com quem bem entenderes. 
Agora mete-te na minha posição: achas que perante tudo o que te disse para trás, de querer uma relação com alguém que me aceite do jeito que sou, que queira foder e saiba fazê-lo, que me dê segurança, amor, amizade, todo o pacote, achas que tenho estômago para continuar a dar-te cenas sexuais? Tu falaste que queres aventura, alguém com quem não passes anos ao lado e no fundo olhas para as outras gajas com vontade de as foder...
Bem eu quero esse alguém ao meu lado, que me respeite e que olhe para as outras sim porque sabe apreciar uma mulher mas que não passe disso. Ou seja, CONFIANÇA. 
Drama...?!?!?!Loool  
Sempre vivi no meio da mentira e da desconfiança. Queres o quê? Bolo de chocolate com a cereja no topo? Aqui não há! Nunca disse que não queria foda, mas estou a dizer-te agora que só estou a ver-nos nesse sentido e não é isso que eu quero de todo. Eu quero-te por completo...e para estar realmente atracada ao teu porto tens de me dar o teu todo...e segurança/confiança. Não é a tua pila ou o fato de sermos ordinários que me atrai em ti...ou que me vai fazer ficar...mas vai ser o perceber o quanto tu me vais querer dar de ti como pessoa e como homem. É isso que me liga às pessoas. A autenticidade prende-me...
Quero um homem só meu....em quem eu deposite o meu coração com toda a confiança e sem medo algum...quero poder afirmar em pleno que quem está ao meu lado poderá ser o ser mais perfeito mesmo com as suas imperfeições. Sim, procuro plenitude!
Se não entendes o que acabei de dizer, não vale a pena esforcar-me mais a explicar o meu ponto de vista...e acho que quando confrontado com a verdade, reagiste muito bem...(mentiras para mim não são opções...)
Eu vou ser uma gaja fixe e vou-me deixar ficar pelo dramatismo então e acho que deves escrever o teu livro de aventuras, sem eu estar incluída, porque realmente estamos em diferentes patamares ou objetivos...temos sim algumas coisas em comum, boas, mas se acabaste por não entender o que acabei de escrever, woowww...então também não sei o que te diga e acho melhor acabarmos o que sequer começou agora já.

Terminemos com uma brutal frase tua, que explica tão bem mas tão bem o meu DRAMA todo....aquele que fode os cornos aos gajos..."Mas eu não falo k mais ninguém nestes momento a não ser contigo"
Elimina se faz favor o meu número, porque eu vou já fazer o mesmo....

Tu!

Capitulo 1

Quando subi aquelas escadas e me deparei contigo, tu sorriste e os teus olhos brilharam, como nunca vira algo igual e fizeste uma cara de surpreendido. Senti logo no momento uma enorme envolvência...Como se já me conhecesses de algum lado. Fui cordial. Cumprimentei. Sorri e entrei na sala. Mas algo ficou naquele momento apetrechado em mim. Algo que nunca consegui explicar. Ouvi-te a falar e o som da tua voz foi que nem melodia para os meus ouvidos. A forma como te expressavas, prendia a minha atenção. Foi então que, sem pudor, comecei a reparar no teu corpo e em todo tu. As calças de ganga coladas ao corpo, definindo cada parte tua, mostrando na bela forma em que te encontravas. Concentrava estupidamente o meu olhar nas tuas pernas, nádegas e na tua parte mais íntima. Sempre adorei um homem com um belo rabo, sou sincera! A camisa justa a fazer transparecer o teu peito musculado e os teus braços trabalhados e bem definidos, que me faziam querer trepar por eles acima. Os teus lábios grossos e lineares, perfeitos, deliciosos, prontos para serem mergulhados num mar de saliva e língua. E os teus olhos...Ah! Os teus olhos…! Profundos e sorridentes! Adoro pessoas que sorriem com os olhos. Enchem a minha alma, transformam o meu coração, fazem-me sentir inexplicavelmente plena, cheia de vida, como se de repente tivesse a capacidade de flutuar, de abrir as asas e levantar voo. Naquele momento, senti que eras, de alguma forma, especial. Tentei manter-me séria e calma. Mas sou sincera, por vezes custava-me enfrentar o espelho da tua alma, olhar direto nas profundezas do teu olhar, enquanto tinha de falar diretamente contigo. Sentia-me um pouco sem chão, por ser o objeto da tua atenção. Perder-me-ia horas sentada a olhar apenas para o teu olhar...aquele que me algemou, mal pus os olhos em ti. Aquilo que senti foi mais forte que apenas desejo. O desejo faz-nos cair numa infindável montra de sensações indescritíveis, mas o que me ocorrera, fora algo mais delicioso, cativante e profundo.
Nesse dia, começaste a ser o meu amante...aquele que prendia os meus pensamentos a todos os minutos, que me tirava o fôlego, que fazia o meu coração bater mais rápido e me enchia de emoções avassaladoras que percorriam todo o meu corpo, deixando-me repleta de vontade de te ter dentro de mim como nunca tive ninguém, ligando alma e corpo.
“O que me está a acontecer? Isto não é normal…!” - Deambulava eu com estes pensamentos.
Tudo não passava de um sonho, sei bem. Mas deixavas-me tão extenuada de prazer, que sentia frequentemente a necessidade de extravasar aquilo que me percorria nas veias, de me libertar deste desejo carnal tão poderoso que me fazia contorcer de todas as maneiras imagináveis. Queria que me possuísses, queria ouvir a tua respiração ofegante enquanto te enchias de prazer ao tomar o meu corpo e a minha alma. Queria o teu corpo colado ao meu, queria tremer, contorcer-me, sentir cada pedaço teu, conhecer cada recanto de ti, queria encher-me do teu cheiro e ficar com ele impregnado, para sempre, na minha pele, para nunca me esquecer do quanto me enlouqueceste e enlouqueces, queria rejubilar-me loucamente nos teus braços, encher o meu peito de felicidade e de alegria até que as lágrimas me caíssem dos olhos, de tão feliz que estaria.
Tudo isto era um sonho! Que não passava disso mesmo, um sonho...
Quis ver-te novamente. A minha mente, coração e corpo assim o pediram. E sabia que isso iria acontecer. Contava os minutos para que acontecesse e chegada a hora, tive de respirar fundo antes de te ver. Entraste na sala meio apressado, já um pouco atrasado e sorriste. Era incrível a energia translúcida que emanava da tua alma. Conclui que tinhas o poder de transformar vidas, sem dúvida. E foi isso que me cativou também. Nunca conheci alguém assim, com esse poder de iluminar um local, só com a sua presença.
Nesse dia, perdeste-te numa conversa que parecia infindável comigo. Falámos daquilo que nos ligava. E começámos a relembrar o passado das coisas. Deixá-mo-nos divagar entre pensamentos e ideias, ao ponto de nos abstrair de tudo o que nos estava a rodear. Eras só tu e eu. Esqueci-me, por momentos, daquilo que me fazia suspirar, que me arrebatava, que eras tu. Falei sem medo, sem limitações e restrições, sem vergonha de cometer alguma incorreção, de me sentir parva, de corar por cometer algum erro. Fizeste-me sentir eu própria, compreendida por alguém que entende o meu mundo, o meu pensamento, pois sempre me senti uma extraterrestre no meio das mulheres, por gostar de certos assuntos que não são tão vocacionados para o sexo feminino. Achei piada quando tomei consciência de que tínhamos perdido o rumo do que se pretendia naquele momento, e olhando ao meu redor, pus um ponto final na conversa. Mas percebi que acabara de ganhar ali um amigo. Alguém com quem partilhava um gosto de vida.
Nunca te esqueci! Afastei-me, por diversos motivos, mantive apenas relação cordial, assim como tu o fizeste. Reprimi, com naturalidade, os meus sentimentos. Segui em frente na minha vida. Tive outros encontros, uns mais avassaladores que outros, mas tu estiveste sempre presente no meu pensamento, talvez porque estávamos ligados nas redes e ia metendo conversa casual contigo, ao qual respondias cordialmente, mas sempre de forma fria e mantendo alguma distância, talvez já consciente de que nunca me poderias ter nos teus braços. Até que um dia tudo mudou...
Estava a passar por uma fase algo difícil e num desabafo, veio uma atitude diferente da tua parte. Começaste por te meter comigo por algo que tinha dito e a conversa começou a descambar em trocas de ideias e fotos ingénuas, mas algo provocadoras. O que estava a acontecer connosco?... perguntava eu meio incrédula, mas ao mesmo tempo desejosa de que não parássemos. Foi então que percebi que também me desejavas. Que me querias possuir. Esqueci as perguntas. Apenas sabia que te queria dentro de mim. Os meus olhos encheram-se novamente de paixão e desejo. O meu peito amoleceu, senti o meu coração a correr desalmadamente enquanto a minha respiração se tornava cada vez mais ofegante, senti um calor enorme a crescer dentro de mim e a deixar-me num êxtase brutal, que se dirigia ao meu ventre, vindo de todos os lados do meu corpo. Sentia-me deliciosamente desejada e pronta para te ter dentro de mim. Era uma tortura! Nunca senti tanto desejo por alguém como por ti.
Combinamos um encontro. Virias ter comigo, de noite, depois do trabalho. Tomámos um café rápido, falámos um pouco sobre coisas normais, mas denotava em ti que te sentias algo reticente, com medo de me magoar. Agarrei-te na mão, dando o sinal. Pagámos e fomos caminhando até ao carro. De repente paraste, viraste-te para mim, passaste a tua mão pelos meus cabelos, olhaste-me nos olhos e deste-me um beijo na testa. Eu agarrei a tua face, fechei os olhos e passei com os meus dedos por ela toda, tentando desenhar na minha mente os teus contornos. Foi então que, do nada, me deste aquilo que ambos queríamos já há tanto tempo, desde o primeiro dia, desde que me deparei contigo pela primeira vez. Um beijo do mais doce e sentido que alguma vez senti. As minhas pernas tremeram. Todo o meu corpo reagiu. Fomos para minha casa. Á porta, acariciei-te lentamente os cabelos, enquanto os meus olhos penetraram nos teus, resplandecentes de brilho, mostrando-me que me desejavas arduamente. Passei o meu indicador pelos teus lábios húmidos, acariciei a tua face delicadamente, aproximando a minha boca bem junto à tua. Abraçaste-me e agarraste-me em ambas as nádegas, chegando-me ainda mais para junto de ti, sentindo todo o meu cheiro e seios contra o teu corpo. Os teus músculos contraíram-se de desejo, senti o teu pénis a ficar duro, inflamável de tanto desejo, correndo por todas as tuas veias e beijaste-me deliciosamente no pescoço. Completamente desguarnecida, contorci-me de prazer e pedi mais, perdendo-me diabolicamente nesta loucura. Corremos para o quarto, agarraste o meu rosto novamente com ambas as mãos e provaste o sabor dos meus lábios, ao de leve, deliciando-te depois num beijo ardente que me deixou sem fôlego e sem reação. Estarreci de paixão e de tremenda loucura, senti-me completamente possuída por algo bruto e selvagem. Beijei-te ainda com mais vontade, com mais ardor e disse-te olhando-te bem dentro dos teus olhos: “Quero-te!” Todo o meu corpo enviava sinais de pura tesão e prazer para a minha vagina. O teu cheiro entranhava cada vez mais na minha pele. Beijei-te o pescoço enquanto me começavas a despir a camisa, tirando um botão atrás do outro, quase que me torturando, quando queria sim que a rasgasses de uma vez só. Libertaste-me do soutien e ficaste perplexo a olhar para os meus seios, os teus olhos brilhando naquela meia luz que nos rodeava. Ficaste completamente estarrecido e disseste: “Perfeitos!” Agarraste num deles e começaste a rodear cuidadosamente, com a língua, os mamilos, chupando depois vigorosamente, provocando em mim desejos incontroláveis. Fizeste o mesmo no outro. Apenas pedi por mais...já não conseguindo raciocinar direito e deixando-me levar naquela imensidão de prazer absurdo. Deitaste-me na cama e ainda com as mãos nos meus seios, começaste a descer e a beijar o meu abdômen e umbigo. Depois, abriste as pernas e eu estremeci de loucura. Sem pudor, beijaste-me as virilhas, torturando-me até ao último segundo, quando, finalmente, baixaste a minha saia, tiraste as cuequinhas e te perdeste na minha vagina, beijando-a e chupando o clitóris, provocando-me e libertando-me vagarosamente daquela tortura que me possuía. Lambeste cada pedaço, cada recanto, cada pingo do meu suco. Fizeste-me libertar tudo o que ali estava acumulado e senti, no meu mais íntimo recanto, todo aquele repasto delicioso que acabará de acontecer. Ainda estarrecida e desorientada, quis aquilo que sabia que te iria deixar louco de prazer. Levantei-me. Agarrei-te pelos braços, deitei-te e agarrando no teu pénis, comecei a massajá-lo bem devagarinho. Queria tanto dar-te aquilo que me acabaras de fazer sentir! Sentindo-o já bem duro, levei-o à minha boca, sem dó e tu contorceste-te completamente de prazer. Rodeei a cabeça com a língua e tu gemeste. Abocanhei-o com vigor e gentileza ao mesmo tempo e senti que fora para ti deliciosamente bom. Sentindo-me feliz, comecei a passar a língua por todo o seu tamanho, bem devagarinho e voltei a chupá-lo sem medo. Gemeste novamente! E fizeste sinal para parar. Beijaste-me novamente com toda a vontade do mundo e com as tuas mãos, acariciaste-me a face. Deitaste-me, olhaste-me profundamente nos olhos, cheios de malícia e alegria e levantando as minhas pernas, colocando-as nos teus ombros, penetraste-me bem devagarinho, para que eu pudesse sentir todo o êxtase que tu próprio também estavas a sentir. Passaste a cabeça do teu pênis pelo meu clitóris e eu gemi estupidamente de prazer. Sim! Queria mais, muito mais agora! Finalmente iríamos ter aquilo que sempre quisemos. Voltaste a colocá-lo dentro de mim, bem devagarinho e eu gemi novamente de prazer e de loucura e pedi mais. Começaste a aumentar o ritmo da penetração vagarosamente e eu soltava pequenos gritos de prazer. Nunca me sentira assim tão liberta, tão à vontade com alguém, tão EU!

Continuaste a penetrar-me vagarosamente e cada vez com mais rapidez. Senti-te cada vez mais tenso e duro dentro de mim. De repente, tiraste as pernas de cima dos ombros e com um impulso forte e potente, todo o teu corpo se contorceu e deitado e abraçado a mim, explodiste, olhando-me afincadamente nos olhos, mostrando toda a tua felicidade naquele momento, fazendo-me sentir única. As lágrimas escorreram-me pelos olhos...Senti o teu coração acelerado e todo o suor e cheiro que me deliciavam naquele momento. Senti-me a mulher mais especial de todo o universo.

sábado, 23 de setembro de 2017

Réstias de momentos...

Acho que claramente queremos coisas diferentes. Tu não estás a dar-me grande hipótese de me aproximar. Eu seria capaz de ir a onde moras só para estar contigo uma mísera hora...tu estás ainda a pensar apenas com o objetivo de sexo, parece-me.
Quando as pessoas querem, fazem por isso...eu se pudesse ia já hoje...agora...com a roupa que tenho no corpo...a isto se chama desejo e paixão...
A realidade é essa mesmo: da tua parte, apenas e somente sexo. Certo? Não digas que queres conhecer, porque não estás a fazer por isso...pouco ou nada...porque não é isso que queres. Se fosse, farias planos para tal...para ter as duas coisas...as coisas acontecem assim. Se te sentes bem com alguém, tens de o mostrar e mostrar interesse. Eu abri-me para ti e tenho aberto e não tenho nada de ti. Não quero nada forçado...mas é isto que me abre os olhos...
Pensa nisso. Eu já estou demasiado envolvida ao ponto de perceber que, se for para seguir em frente,
terei de o decidir agora...porque senão, não vale a pena investir porque sei que vou acabar por sofrer...
Só estivemos uma vez juntos sim. E é pouco, mas temos falado por aqui todos os dias...isso também vai contando...e não digas que não...
E se não falarmos, eu já sinto a falta...
Eu quero-te comigo ao meu lado, quero tentar uma relação contigo...senão nem sequer me dava ao trabalho de andar a dar-te paleio...Eu não faço as coisas por fazer...se me ligo a alguém é para tentar ser feliz com essa pessoa, se ela quiser. Se não quiser, vai cada um para seu lado.
Agora, para me conheceres realmente, tem de ser também fora do sexo, senão... as coisas vão acabar por morrer...porque eu não quero apenas isso.


És o cordeiro ou o lobo?
Olha, acho que eu é que também preciso de saber o que tu realmente pretendes de mim...

Aquilo que sai da alma...são pedaços da imaginação

My Romance

Sentados no carro, debaixo de um mar de estrelas, olhando a lua cheia e ouvindo as ondas do mar a baterem baixinho, denotando que a maré estaria baixa, Inês e Duarte gozavam de um pleno momento de prazer, apenas ouvindo um rock que lhes entrava pelos ouvidos e acalmava as suas mentes, ambos entrando numa simbiose perfeita. Eram café e açúcar. Um adoçava o outro. E apenas bastava estarem juntos para se sentirem livres e bem um com o outro. Um sorriso meigo, mas também algo malicioso deslumbrava nos olhos de cada um, ambos entrando num prazer tão absurdo que os elevava para longe do mundo. Os seus lábios tocaram-se, famintos de desejo e carinho...e eles perderam-se na imensidão da noite...que os levou ao mais puro êxtase que alguma vez sentiram...os seus corpos envolveram-se um no outro de forma tão harmoniosa, que nada os fazia temer o que tanto queriam. Os olhos brilhavam de tanta emoção junta. Queriam-se! Desejavam-se perdidamente! Ambos se acariciavam, Duarte deslizava apaixonadamente com a língua pelo pescoço de Inês enquanto ela lhe agarrava suavemente nos cabelos, ficando completamente perdida pelas suas investidas. Nada os movia dali...

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Reflexões em texto


Estou sentada na esplanada de um bar à beira-mar. Acabei de terminar um mini trabalho para entregar amanhã. Enquanto fui passando a carta que me pediram para dactilografar, fui relembrando os meus objetivos a curto prazo, aquilo a que me propus tentar alcançar por forma a melhorar a minha vida em todos os termos, tanto profissionais como emocionais. Algo me falha. Sempre me falhou. Talvez o medo de errar, de aceitar imperfeições no meio da tentativa de alcançar a perfeição que não existe. Um dia, disse, no meio de mulheres iguais a mim e cujas admiro pela determinação, que gostava de acreditar mais em mim e nas minhas capacidades, gostava de ter a capacidade de arriscar mais, de me lançar no desconhecido. Sim, às vezes quebro por ter medo do desconhecido. Sempre gostei de ter os pés sempre bem assentes no chão, de controlar as situações por forma a não cair em situações embaraçosas ou até desagradáveis. Sou, nesse aspeto, bastante controladora. Detesto desordem, provoca o caos, problemas. Mas, por vezes, quando as coisas chegam a limites que não dá para controlar, o chão debaixo dos pés treme ou desaparece.
De repente, dou-me novamente a pensar num tema que verifico recorrentemente.
Sempre achei que as pessoas são demasiado egoístas para entrarem em relações sociais, homens e mulheres. Sempre achei que o pensamento se encontra limitado pelos estereótipos da sociedade, principalmente a portuguesa. Se és solteira e com mais de 30 anos, não podes travar conhecimento com um homem, que logo se pensa que queres algo com ele. E relação de amizade, onde fica? E mesmo que surja o interesse…será que as pessoas não têm a capacidade de ter uma conversa franca e séria ao ponto de estabelecer limites, de dizer um sim ou não assertivo. Neste momento, não. Olham muito para o pacote, para o que o outro pode dar ou não. Não conseguem simplesmente falar, conversar, assumir posições, sentimentos. Preferem ignorar, não conhecer. Vivemos numa sociedade tão egoísta. Ainda estou aqui no bar…a beber um fino, sim fino e não imperial, e a pensar…ás vezes, quando convido as pessoas, é com o objetivo de que elas saiam mesmo, que convivam, que percebam que todos somos diferentes, todos temos as nossas imperfeições, todos corremos atrás de sonhos, todos nós temos qualidades e defeitos e é isso que nos diferencia. Será que não compreendem que estão a ser injetadas com ódio, egoísmo, falsos moralismos, informação despropositada, stresses, interpretações erradas…. Estou aqui ainda a beber o fino e adoro gozar a vida assim…sentada numa explanada, a olhar o horizonte, a ouvir uma música de fundo que relaxa, a conversar, brincar, experienciar, libertar sentimentos, tomar posições, dar opiniões com calma, saber discutir um bom tema, sem entrar em discussões fúteis por detrás de um ecrã. Estamos a acostumarmo-nos a uma vida sem teor social, sem as idas ao café ao final do dia ou depois de jantar para conversar, estamos a ser consumidos pela monstruosidade dos media e das novas TIC, estamos a deixar de lado tudo aquilo que nos difere dos animais, a capacidade de relacionamento e troca de informações, porque dominamos a palavra. Restringimos o nosso mundo apenas ao que de melhor nos representa, não nos mostramos num todo, enganamos as pessoas de tal forma que existem depois sempre grandes desilusões. Não temos os tomates para assumir atitudes. Falamos mal uns dos outros nas costas, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Por detrás de um ecrã conseguimos ser quase os donos do pedaço, mas em frente das pessoas, cara a cara, somos tão cobardes, que até gaguejamos. Não somos assim tão maus. Somos humanos. E temos a capacidade de saber distinguir entre aquilo que nos faz bem e o que nos faz mal. Uns dão demasiada importância a pequenos pormenores, outros desvalorizam, mas no fim, o que contam são as pequenas atitudes que temos de ter para com os outros para que tudo fique bem, para que ninguém sofra. Mas, o egoísmo acaba por transformar o outro em coisa…
O que é que nos leva a postar apenas a nossa parte boa? Mostrar aos outros que estamos bem? E a nossa parte menos boa? Não mostramos? Não falamos? Porquê? Vamos enganar os outros naquilo que somos só porque dizem que não é politicamente correto ou que não devemos colocar questões privadas nas redes? Mas quando postamos situações da vida privada que nos fazem felizes, quando postamos frases moralistas porque supostamente nos identificamos com elas, não estamos a partilhar questões privadas? Cheguei a ter muitos atritos com pessoas nas redes porque não sabiam aceitar opiniões minhas desfavoráveis em relação a tomadas de atitudes das mesmas e isso deixa-me triste, porque verifico que elas não são capazes de lidar com uma critica construtiva, ainda para mais quando ela se torna semipública. É triste ver que as pessoas começam a tratar-nos como pessoas de má índole apenas porque tivemos os tomates de ter uma atitude e de enfrentar ou libertar os nossos sentimentos. Acabam sempre por levar para o lado mais negativo, mais critico. A capacidade de aprendermos e de nos autorregeneramos também passa por saber ouvir aquilo que, por vezes, não queremos. Só assim o individuo tem a capacidade de mudar e de crescer como pessoa. Pode ouvir as opiniões, não concordar e tudo fica bem, até porque todos pensamos de forma diferente. Mas o incorreto será sempre expor essa opinião contrária, negativa, publicamente, porque o outro olha logo como ataque pessoal, como humilhação do seu próprio ser, como altivez pela parte do outro. Acredito que em certas situações isso aconteça sim, mas o tom será sempre bem diferente. Quando nos indagamos publicamente contra alguém ou contra alguma atitude que desgostamos da pessoa, estamos a ser frontais e sinceros e muito melhor, espontâneos. Mas até a espontaneidade pode ser negativa.

Já não me encontro a beber um fino, embora hoje de tarde tenha dado ar da sua graça. Agora encontro-me sentada no sofá, de pernas dobradas, a pensar que devia fazer aquilo que já há muito penso em fazer e que ainda não me saltou a tampa para o fazer, ou melhor, apareceu algum tipo de inspiração de poeta que desponte para que comece para aqui a escrever uma história. Gostava de escrever um livro. Ainda não sei bem sobre o quê, sobre que tema. Romance? Poderia afogar as minhas mágoas num! Já que isto de romantismo e amor está mais escasso que a chuva este ano. Aliás, seria uma boa oportunidade para mostrar ao leitor mais uma perspetiva sobre relações amorosas, mulheres, sentimentos e amor. Essa palavra que pouco se encontra no meu vocabulário. Policial??? Hum…bem…nunca tive muita queda para sequer ler, quanto mais escrever, mas nunca se sabe. História cómico-dramática???... Seria fácil…bastava falar de toda a minha vida!! Documentário histórico…já pensei em fazer sobre as Alhadas, mas esse…só com muita ajuda e coautores. Histórias para crianças? Bem…eu nunca tive muito jeito para crianças e sou sincera, que tenho alguma dificuldade em manobrar uma e passar os tempos das birras, pois dão-me cada volta ao cérebro. É nessas alturas que penso sempre que não quero ter filhos, embora gostasse, por outro lado, de perpetuar os meus genes (alguns, outros não!). E se calhar até teria facilidade em arranjar objetos, meninos e animais a falarem uns com os outros. Sempre tive queda para príncipes, reis e princesas. Resta saber o enredo, pois nessa área já há de tudo. Também há os de fantasia, tipo Porter, o Harry, mas também não é muito a minha praia! Resta-me o de ficção cientifica! Raios, nunca fui híper mega fã de Star Trek ou Star Wars. Mentira! Na altura até gostava de ver…mas era o que tínhamos! Nada contra quem gosta, atenção. Calma, ainda posso enveredar pelo erótico e se calhar até me safava bem, já que em mind games sou bastante intuitiva. Portanto, romance ou livros para crianças ou erótico. 

terça-feira, 4 de abril de 2017

Se no teu jardim nascer uma flor silvestre, rega-a...Pois ela pode um dia tornar-se na mais bela de todas.