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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Aventuras tinderianas

Um dos meus limites é a mentira. Como o facto de tu me dizeres que não falas com mais ninguém no Tinder e eu ver com os meus olhos que sim (e não é por ter um perfil falso) lol. Vais negar? Se não aconteceu, então eu devo andar a dar nas drogas e vi coisas (estou a ser irónica sim).
Se falas, por mim estás à vontade em continuar à procura...do que tu queres, seja sexo e posterior relação com quem bem entenderes. 
Agora mete-te na minha posição: achas que perante tudo o que te disse para trás, de querer uma relação com alguém que me aceite do jeito que sou, que queira foder e saiba fazê-lo, que me dê segurança, amor, amizade, todo o pacote, achas que tenho estômago para continuar a dar-te cenas sexuais? Tu falaste que queres aventura, alguém com quem não passes anos ao lado e no fundo olhas para as outras gajas com vontade de as foder...
Bem eu quero esse alguém ao meu lado, que me respeite e que olhe para as outras sim porque sabe apreciar uma mulher mas que não passe disso. Ou seja, CONFIANÇA. 
Drama...?!?!?!Loool  
Sempre vivi no meio da mentira e da desconfiança. Queres o quê? Bolo de chocolate com a cereja no topo? Aqui não há! Nunca disse que não queria foda, mas estou a dizer-te agora que só estou a ver-nos nesse sentido e não é isso que eu quero de todo. Eu quero-te por completo...e para estar realmente atracada ao teu porto tens de me dar o teu todo...e segurança/confiança. Não é a tua pila ou o fato de sermos ordinários que me atrai em ti...ou que me vai fazer ficar...mas vai ser o perceber o quanto tu me vais querer dar de ti como pessoa e como homem. É isso que me liga às pessoas. A autenticidade prende-me...
Quero um homem só meu....em quem eu deposite o meu coração com toda a confiança e sem medo algum...quero poder afirmar em pleno que quem está ao meu lado poderá ser o ser mais perfeito mesmo com as suas imperfeições. Sim, procuro plenitude!
Se não entendes o que acabei de dizer, não vale a pena esforcar-me mais a explicar o meu ponto de vista...e acho que quando confrontado com a verdade, reagiste muito bem...(mentiras para mim não são opções...)
Eu vou ser uma gaja fixe e vou-me deixar ficar pelo dramatismo então e acho que deves escrever o teu livro de aventuras, sem eu estar incluída, porque realmente estamos em diferentes patamares ou objetivos...temos sim algumas coisas em comum, boas, mas se acabaste por não entender o que acabei de escrever, woowww...então também não sei o que te diga e acho melhor acabarmos o que sequer começou agora já.

Terminemos com uma brutal frase tua, que explica tão bem mas tão bem o meu DRAMA todo....aquele que fode os cornos aos gajos..."Mas eu não falo k mais ninguém nestes momento a não ser contigo"
Elimina se faz favor o meu número, porque eu vou já fazer o mesmo....

Tu!

Capitulo 1

Quando subi aquelas escadas e me deparei contigo, tu sorriste e os teus olhos brilharam, como nunca vira algo igual e fizeste uma cara de surpreendido. Senti logo no momento uma enorme envolvência...Como se já me conhecesses de algum lado. Fui cordial. Cumprimentei. Sorri e entrei na sala. Mas algo ficou naquele momento apetrechado em mim. Algo que nunca consegui explicar. Ouvi-te a falar e o som da tua voz foi que nem melodia para os meus ouvidos. A forma como te expressavas, prendia a minha atenção. Foi então que, sem pudor, comecei a reparar no teu corpo e em todo tu. As calças de ganga coladas ao corpo, definindo cada parte tua, mostrando na bela forma em que te encontravas. Concentrava estupidamente o meu olhar nas tuas pernas, nádegas e na tua parte mais íntima. Sempre adorei um homem com um belo rabo, sou sincera! A camisa justa a fazer transparecer o teu peito musculado e os teus braços trabalhados e bem definidos, que me faziam querer trepar por eles acima. Os teus lábios grossos e lineares, perfeitos, deliciosos, prontos para serem mergulhados num mar de saliva e língua. E os teus olhos...Ah! Os teus olhos…! Profundos e sorridentes! Adoro pessoas que sorriem com os olhos. Enchem a minha alma, transformam o meu coração, fazem-me sentir inexplicavelmente plena, cheia de vida, como se de repente tivesse a capacidade de flutuar, de abrir as asas e levantar voo. Naquele momento, senti que eras, de alguma forma, especial. Tentei manter-me séria e calma. Mas sou sincera, por vezes custava-me enfrentar o espelho da tua alma, olhar direto nas profundezas do teu olhar, enquanto tinha de falar diretamente contigo. Sentia-me um pouco sem chão, por ser o objeto da tua atenção. Perder-me-ia horas sentada a olhar apenas para o teu olhar...aquele que me algemou, mal pus os olhos em ti. Aquilo que senti foi mais forte que apenas desejo. O desejo faz-nos cair numa infindável montra de sensações indescritíveis, mas o que me ocorrera, fora algo mais delicioso, cativante e profundo.
Nesse dia, começaste a ser o meu amante...aquele que prendia os meus pensamentos a todos os minutos, que me tirava o fôlego, que fazia o meu coração bater mais rápido e me enchia de emoções avassaladoras que percorriam todo o meu corpo, deixando-me repleta de vontade de te ter dentro de mim como nunca tive ninguém, ligando alma e corpo.
“O que me está a acontecer? Isto não é normal…!” - Deambulava eu com estes pensamentos.
Tudo não passava de um sonho, sei bem. Mas deixavas-me tão extenuada de prazer, que sentia frequentemente a necessidade de extravasar aquilo que me percorria nas veias, de me libertar deste desejo carnal tão poderoso que me fazia contorcer de todas as maneiras imagináveis. Queria que me possuísses, queria ouvir a tua respiração ofegante enquanto te enchias de prazer ao tomar o meu corpo e a minha alma. Queria o teu corpo colado ao meu, queria tremer, contorcer-me, sentir cada pedaço teu, conhecer cada recanto de ti, queria encher-me do teu cheiro e ficar com ele impregnado, para sempre, na minha pele, para nunca me esquecer do quanto me enlouqueceste e enlouqueces, queria rejubilar-me loucamente nos teus braços, encher o meu peito de felicidade e de alegria até que as lágrimas me caíssem dos olhos, de tão feliz que estaria.
Tudo isto era um sonho! Que não passava disso mesmo, um sonho...
Quis ver-te novamente. A minha mente, coração e corpo assim o pediram. E sabia que isso iria acontecer. Contava os minutos para que acontecesse e chegada a hora, tive de respirar fundo antes de te ver. Entraste na sala meio apressado, já um pouco atrasado e sorriste. Era incrível a energia translúcida que emanava da tua alma. Conclui que tinhas o poder de transformar vidas, sem dúvida. E foi isso que me cativou também. Nunca conheci alguém assim, com esse poder de iluminar um local, só com a sua presença.
Nesse dia, perdeste-te numa conversa que parecia infindável comigo. Falámos daquilo que nos ligava. E começámos a relembrar o passado das coisas. Deixá-mo-nos divagar entre pensamentos e ideias, ao ponto de nos abstrair de tudo o que nos estava a rodear. Eras só tu e eu. Esqueci-me, por momentos, daquilo que me fazia suspirar, que me arrebatava, que eras tu. Falei sem medo, sem limitações e restrições, sem vergonha de cometer alguma incorreção, de me sentir parva, de corar por cometer algum erro. Fizeste-me sentir eu própria, compreendida por alguém que entende o meu mundo, o meu pensamento, pois sempre me senti uma extraterrestre no meio das mulheres, por gostar de certos assuntos que não são tão vocacionados para o sexo feminino. Achei piada quando tomei consciência de que tínhamos perdido o rumo do que se pretendia naquele momento, e olhando ao meu redor, pus um ponto final na conversa. Mas percebi que acabara de ganhar ali um amigo. Alguém com quem partilhava um gosto de vida.
Nunca te esqueci! Afastei-me, por diversos motivos, mantive apenas relação cordial, assim como tu o fizeste. Reprimi, com naturalidade, os meus sentimentos. Segui em frente na minha vida. Tive outros encontros, uns mais avassaladores que outros, mas tu estiveste sempre presente no meu pensamento, talvez porque estávamos ligados nas redes e ia metendo conversa casual contigo, ao qual respondias cordialmente, mas sempre de forma fria e mantendo alguma distância, talvez já consciente de que nunca me poderias ter nos teus braços. Até que um dia tudo mudou...
Estava a passar por uma fase algo difícil e num desabafo, veio uma atitude diferente da tua parte. Começaste por te meter comigo por algo que tinha dito e a conversa começou a descambar em trocas de ideias e fotos ingénuas, mas algo provocadoras. O que estava a acontecer connosco?... perguntava eu meio incrédula, mas ao mesmo tempo desejosa de que não parássemos. Foi então que percebi que também me desejavas. Que me querias possuir. Esqueci as perguntas. Apenas sabia que te queria dentro de mim. Os meus olhos encheram-se novamente de paixão e desejo. O meu peito amoleceu, senti o meu coração a correr desalmadamente enquanto a minha respiração se tornava cada vez mais ofegante, senti um calor enorme a crescer dentro de mim e a deixar-me num êxtase brutal, que se dirigia ao meu ventre, vindo de todos os lados do meu corpo. Sentia-me deliciosamente desejada e pronta para te ter dentro de mim. Era uma tortura! Nunca senti tanto desejo por alguém como por ti.
Combinamos um encontro. Virias ter comigo, de noite, depois do trabalho. Tomámos um café rápido, falámos um pouco sobre coisas normais, mas denotava em ti que te sentias algo reticente, com medo de me magoar. Agarrei-te na mão, dando o sinal. Pagámos e fomos caminhando até ao carro. De repente paraste, viraste-te para mim, passaste a tua mão pelos meus cabelos, olhaste-me nos olhos e deste-me um beijo na testa. Eu agarrei a tua face, fechei os olhos e passei com os meus dedos por ela toda, tentando desenhar na minha mente os teus contornos. Foi então que, do nada, me deste aquilo que ambos queríamos já há tanto tempo, desde o primeiro dia, desde que me deparei contigo pela primeira vez. Um beijo do mais doce e sentido que alguma vez senti. As minhas pernas tremeram. Todo o meu corpo reagiu. Fomos para minha casa. Á porta, acariciei-te lentamente os cabelos, enquanto os meus olhos penetraram nos teus, resplandecentes de brilho, mostrando-me que me desejavas arduamente. Passei o meu indicador pelos teus lábios húmidos, acariciei a tua face delicadamente, aproximando a minha boca bem junto à tua. Abraçaste-me e agarraste-me em ambas as nádegas, chegando-me ainda mais para junto de ti, sentindo todo o meu cheiro e seios contra o teu corpo. Os teus músculos contraíram-se de desejo, senti o teu pénis a ficar duro, inflamável de tanto desejo, correndo por todas as tuas veias e beijaste-me deliciosamente no pescoço. Completamente desguarnecida, contorci-me de prazer e pedi mais, perdendo-me diabolicamente nesta loucura. Corremos para o quarto, agarraste o meu rosto novamente com ambas as mãos e provaste o sabor dos meus lábios, ao de leve, deliciando-te depois num beijo ardente que me deixou sem fôlego e sem reação. Estarreci de paixão e de tremenda loucura, senti-me completamente possuída por algo bruto e selvagem. Beijei-te ainda com mais vontade, com mais ardor e disse-te olhando-te bem dentro dos teus olhos: “Quero-te!” Todo o meu corpo enviava sinais de pura tesão e prazer para a minha vagina. O teu cheiro entranhava cada vez mais na minha pele. Beijei-te o pescoço enquanto me começavas a despir a camisa, tirando um botão atrás do outro, quase que me torturando, quando queria sim que a rasgasses de uma vez só. Libertaste-me do soutien e ficaste perplexo a olhar para os meus seios, os teus olhos brilhando naquela meia luz que nos rodeava. Ficaste completamente estarrecido e disseste: “Perfeitos!” Agarraste num deles e começaste a rodear cuidadosamente, com a língua, os mamilos, chupando depois vigorosamente, provocando em mim desejos incontroláveis. Fizeste o mesmo no outro. Apenas pedi por mais...já não conseguindo raciocinar direito e deixando-me levar naquela imensidão de prazer absurdo. Deitaste-me na cama e ainda com as mãos nos meus seios, começaste a descer e a beijar o meu abdômen e umbigo. Depois, abriste as pernas e eu estremeci de loucura. Sem pudor, beijaste-me as virilhas, torturando-me até ao último segundo, quando, finalmente, baixaste a minha saia, tiraste as cuequinhas e te perdeste na minha vagina, beijando-a e chupando o clitóris, provocando-me e libertando-me vagarosamente daquela tortura que me possuía. Lambeste cada pedaço, cada recanto, cada pingo do meu suco. Fizeste-me libertar tudo o que ali estava acumulado e senti, no meu mais íntimo recanto, todo aquele repasto delicioso que acabará de acontecer. Ainda estarrecida e desorientada, quis aquilo que sabia que te iria deixar louco de prazer. Levantei-me. Agarrei-te pelos braços, deitei-te e agarrando no teu pénis, comecei a massajá-lo bem devagarinho. Queria tanto dar-te aquilo que me acabaras de fazer sentir! Sentindo-o já bem duro, levei-o à minha boca, sem dó e tu contorceste-te completamente de prazer. Rodeei a cabeça com a língua e tu gemeste. Abocanhei-o com vigor e gentileza ao mesmo tempo e senti que fora para ti deliciosamente bom. Sentindo-me feliz, comecei a passar a língua por todo o seu tamanho, bem devagarinho e voltei a chupá-lo sem medo. Gemeste novamente! E fizeste sinal para parar. Beijaste-me novamente com toda a vontade do mundo e com as tuas mãos, acariciaste-me a face. Deitaste-me, olhaste-me profundamente nos olhos, cheios de malícia e alegria e levantando as minhas pernas, colocando-as nos teus ombros, penetraste-me bem devagarinho, para que eu pudesse sentir todo o êxtase que tu próprio também estavas a sentir. Passaste a cabeça do teu pênis pelo meu clitóris e eu gemi estupidamente de prazer. Sim! Queria mais, muito mais agora! Finalmente iríamos ter aquilo que sempre quisemos. Voltaste a colocá-lo dentro de mim, bem devagarinho e eu gemi novamente de prazer e de loucura e pedi mais. Começaste a aumentar o ritmo da penetração vagarosamente e eu soltava pequenos gritos de prazer. Nunca me sentira assim tão liberta, tão à vontade com alguém, tão EU!

Continuaste a penetrar-me vagarosamente e cada vez com mais rapidez. Senti-te cada vez mais tenso e duro dentro de mim. De repente, tiraste as pernas de cima dos ombros e com um impulso forte e potente, todo o teu corpo se contorceu e deitado e abraçado a mim, explodiste, olhando-me afincadamente nos olhos, mostrando toda a tua felicidade naquele momento, fazendo-me sentir única. As lágrimas escorreram-me pelos olhos...Senti o teu coração acelerado e todo o suor e cheiro que me deliciavam naquele momento. Senti-me a mulher mais especial de todo o universo.