Estou bem. Feliz. Alegre. Não finjo!
De repente, viro-me e vejo-te. O meu coração dispara! Sinto um nó cá dentro, um palpitar mais acelerado. Fico triste... Por te ver e relembrar do que ficou para trás. Da mágoa que quebrou aquele cristal, já estilhaçado mas colado em pedaços. Suspiro! Faço que nada é comigo. Evito o teu olhar bobo, o qual nem tu percebes que o tens, nem possivelmente entendes. Suspiro de novo e penso: Tenho de fugir daqui!
Aguento mais um bocadinho para não dar nas vistas, faço de tudo para não ter que encontrar os teus olhos de novo. Começo então a sentir uma imensa saudade de estar a teu lado e de te ter perto de mim! Contraditório não é? Mas eu tenho de me amar mais do que isso! Sou sensível de mais para ti. Mas também sou forte o suficiente para saber aquilo que quero! E por vezes, não podemos ter tudo o que queremos.
O espaço torna-se demasiado pequeno para nós os dois...