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domingo, 15 de novembro de 2015

Contradição

Estou bem. Feliz. Alegre. Não finjo!
De repente, viro-me e vejo-te. O meu coração dispara! Sinto um nó cá dentro, um palpitar mais acelerado. Fico triste... Por te ver e relembrar do que ficou para trás. Da mágoa que quebrou aquele cristal, já estilhaçado mas colado em pedaços. Suspiro! Faço que nada é comigo. Evito o teu olhar bobo, o qual nem tu percebes que o tens, nem possivelmente entendes. Suspiro de novo e penso: Tenho de fugir daqui! 
Aguento mais um bocadinho para não dar nas vistas, faço de tudo para não ter que encontrar os teus olhos de novo. Começo então a sentir uma imensa saudade de estar a teu lado e de te ter perto de mim! Contraditório não é? Mas eu tenho de me amar mais do que isso! Sou sensível de mais para ti. Mas também sou forte o suficiente para saber aquilo que quero! E por vezes, não podemos ter tudo o que queremos.
O espaço torna-se demasiado pequeno para nós os dois...
Vou-me embora!

Se não me queres...




Se não me queres, não me ames com os olhos quando me vês...
Se não me queres, não faças promessas enganadoras com o brilho no teu olhar...
Se não me entendes, esquece-me...
Se não me aceitas, afasta-te...
Se não sou importante, despreza-me...
Mas acima de tudo, não me enganes!